Silêncio que Mata

Silêncio que mata a alma
silêncio que não acalma,
silêncio que não cabe no peito

silêncio que transborda,
silêncio que não finda...
Porquê diria eu?
... É resposta que retarda,
é tristeza que amarga
é o fervilhar da mente,
cansada e não mente...


Ás vezes está ausente
outras, está bem presente,

é como algo que prende
que não flui, que cansa,
que vem e vai e é dormente...
É como grilhões no mar
que se transformam num tormento,
é como a tempestade forte
causa turbilhão e medo 
no mar-alto sem ter fundo
navegando, vai sem rumo...


É o repuxar do tempo
que regride em transversal

é o romper da aurora
que ao invés, ao normal...
Vai deixando em banho-Maria
uma leve sinfonia,
que desafina, que esfria
que aturde num vazio...

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